A inteligência emocional é a nossa capacidade de compreender e trabalhar com as nossas emoções. Podemos dizer que o trabalho da Doula envolve uma entrega emocional muito além do que os aspectos racionais da sua competência.
Mas vamos lembrar que ao falarmos sobre o parto, um evento de natureza que transcende qualquer definição de certeza, estamos – a gestante e todos que a acompanham no parto – sujeitos a testar nossas emoções a todo momento.
Agora, como a mulher que escolheu ser Doula entende e está presente com as suas emoções de forma a contribuir sem interferir negativamente nas escolhas e vivências que serão da gestante? Não tutelar suas verdades e sobrepor à gestante suas vontades, que podem estar inconscientemente sendo colocadas como fatos únicos para a jornada do parto ao nascimento.
É importante que a Doula busque por autonhecimento. Compreender sobre suas vivências e expectativas, acolher a si para poder acolher a outra. Numa caminhada que exige estudo, informação, noção das suas limitações e constante aprendizado emocional.
Texto com base no livro, o Guia da Doula – parto, da autora Adriana Tanese Nogueira.